RECITAL 

CANCIONEIRO DA RUA

ANA BAPTISTA / JOÃO PIMENTEL

“CANCIONEIRO DA RUA”


A Cantiga da Rua, muitas vezes com origem na ópera ou no teatro ligeiro, encontra-se em todo o território nacional, por vezes com variantes ao gosto regional.

Antes da generalização do fonógrafo e da rádio, para além da transmissão oral, a cantiga de rua difundiu-se através da publicação de música escrita, acompanhou a vulgarização do piano nas salas da pequena burguesia urbana, a expansão das filarmónicas e «cavalinhos», o associativismo e outras formas de sociabilização.


O Recital

Antologia de canções populares urbanas do séc. XVIII e XIX, para voz e guitarra, fundamentada em fontes coevas.

As melodias, embora adaptadas à tessitura de soprano, respeitam rigorosamente as versões publicadas nas primeiras edições dos cancioneiros oitocentistas.

A harmonização aproxima-se do gosto da época, embora sem preocupações puristas, evitando o recurso imoderado ao baixo de Alberti, uma fórmula comum de acompanhamento quando estas cantigas eram moda.

No CD foi utilizada uma guitarra romântica, também chamada, em Portugal, viola francesa, instrumento com vários métodos publicados ao longo do século XIX, muito utilizado no acompanhamento da música vocal. 


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Recital de apresentação do Cancioneiro da Rua, no Museu do Teatro Romano, em Lisboa (27.11.2020)

(Fotos: Amélia Monteiro)

Material necessário


1. Amplificação


1.1. Amplificação em sala (conforme a dimensão):

1.1.1. 1 microfone para voz

1.1.2. 1 microfone para instrumento

1.1.3. 2 monitores de palco


1.2. Amplificação em espaço aberto:

1.2.1. 1 microfone para voz

1.2.2. 1 linha para instrumento com DI box

1.2.3. 2 monitores de palco






2. Outro equipamento

2.1. 2 cadeiras sem braços, sendo uma com cerca de 40 cm de altura


3. Material de desgaste

3.1. Impressão ou fotocópias da folha de sala (texto fornecido com antecedência)